Alcino
Alcino

Em 20/07/2006, dia do amigo, Alcino foi embora. Partiu deixando uma história tão marcante que, 18 anos depois, estamos aqui lembrando do gigante.

Alcino tornou-se sinônimo de saudade para quem vibrou com seus gols – ou de respeito para quem ele fez sofrer. Só pelo Leão, foram 158 gols.

O gigante era uma “criançona”. Alcino foi um ídolo de história controvertida, de grandes alegrias na trajetória e final triste, quase em abandono. Então, que pelo menos sua memória tenha a devida reverência.

História

Início da década de 70. Odir Neves, então dirigente do Remo, foi ao Rio de Janeiro para contratar um centroavante. Se empolgou como um garoto e provocou gargalhadas ao dizer que queria trazê-lo. O garoto era ninguém menos que Roberto Dinamite!

No Vasco (RJ), o dirigente remista foi encaminhado ao Madureira (RJ), onde poderia contratar um “grandalhão” promissor. Assim, Alcino foi descoberto e tomou o rumo do clube onde se consagraria.

Já veterano, em 1981, Alcino foi contratado pelo Paysandu. A passagem foi curta e improdutiva pela Curuzu, mas com um feito. Com seguidos atos de indisciplina, Alcino esgotou a paciência do renomado técnico Orlando Fantoni, que desistiu do emprego! Em seguida, o Paysandu desistiu de Alcino.

Plano

O mesmo plano que funcionou na quitação da dívida trabalhista (R$ 15 milhões em 5 anos), o Remo começa a aplicar na dívida na Justiça Cível. A primeira vitória foi a concentração de todos os processos na 13ª Vara.

O Remo vai direcionar receitas fixas futuras e priorizar os credores que aceitarem negociar valores, tal como ocorreu na Justiça do Trabalho.

O valor devido ainda está sendo levantado detalhadamente pelos advogados do clube, mas deve ficar entre R$ 6 milhões e R$ 7 milhões.

Série C

O Leão volta a campo nesta segunda-feira (22/07), a partir das 20h, para enfrentar o CSA (AL), no Mangueirão. O jogo é válido pela 14ª rodada da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 21/07/2024

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6 COMENTÁRIOS

  1. agora é justiça civil ?! em torno de 7milhões ?
    acho que não podemos criticar mais o Tonhão e acessores , afinal esta será a prioridade agora , justo !
    só cuidado p nao chegar no final , não sei quando, e quitar as dividas no civil , ja não tenha retornado as do trabalho … esse é Reeeeemo

  2. 1970 ano glorioso e cheio de luz para o Leão Azul quando o Marechal da Vitória e Odir Neves formaram a seleção azulina: Dico, Aranha, Dutra, Mendes e Cuca; Tito, Roberto, Caíto, Hertes, Perí, Neves, Copeu, Alcino, treinador Jóão Avelino depois Paulo Amaral. Tempo bom não volta mais……

  3. Quanta saudade do negão motora goleador nato,pra mim o maior ídolo de todos os tempos e que timaço que o Remo tinha nessa época, os jogadores tinham a indentidade do clube ,haviam vários ídolos ao mesmo tempo nessa época,Dico, Dutra,Cuca,Marinho,Aderson, Mesquita, Alcíno e outros…quem viveu nessa época vai guardar para sempre na memória e no coração,vivemos uma época em jogador se acha mais importante que o clube,verdadeiros mercenários da bola, não existe mais a paixão pelo futebol com essa geração futebolística e sim o amor ao dinheiro.

  4. Como sempre a mucura querendo imacular os ídolos Remistas levando-os para vestir seu PANO DE CHÃO;Acho que deveríamos fazer o mesmo,Vinicius Leite ano que vem, bem poderia vestir AZUL MARINHO não acham???

  5. Alcino o motora do baenao nunca o vi jogar não sou dessa geração,mas me disseram que jogava muita bola Alcino merece sim ser lembrado pelo clube do Remo já era para ser ontem no jongo contra o csa que nós deu a Vitória ,quem sabe no próximo jogo contra a aparecidense em casa essa homenagem não saia com um lindo mosaico do motora do baenao saudações azulinas e Unidos para a luta

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