André Cavalcante e Helder Barbalho – Foto: André Cavalcante (redes sociais)
André Cavalcante e Helder Barbalho – Foto: André Cavalcante (redes sociais)

Repercute nas redes sociais desde sábado (21/09) à noite, a postagem de André Cavalcante, ex-presidente do Clube do Remo e atual diretor jurídico da Federação Paraense de Futebol (FPF), com observações sobre os bastidores do jogo do Remo no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Em campo, o Leão empatou em 1 a 1 com o Volta Redonda (RJ). Cavalcante acompanhou tudo de perto, ao lado do governador Helder Barbalho e do presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul.

Confira a íntegra da postagem:

Sempre disse que, enquanto torcedor, a pior coisa que fiz foi me tornar dirigente de clube de futebol, pois muito da magia do esporte se perde. Por isso, você cria uma espécie de casca. No meu caso, logicamente que como todos, vibro, fico nervoso, mas também consigo reagir com mais frieza durante o jogo e, principalmente, observar e notar algumas coisas que outros torcedores “normais” deixariam passar. Algumas observações do jogo de ontem (sábado) em Volta Redonda (RJ):

O presidente do Clube do Remo. Já haviam me dito e ontem constatei. Tonhão simplesmente não consegue ver o jogo, fica tão nervoso que sai e se isola. Sei muito bem o que é isso e qual a pressão que esse cargo exerce sobre quem o ocupa. Esse “sofrimento” merece ser recompensado com o acesso.

O presidente da FPF. Todos sabem que o Ricardo Gluck Paul é bicolor. Exerceu todos os cargos do seu clube de coração, mas ontem vi na prática o que já tinha certeza. O cara, literalmente, vestiu a camisa do futebol paraense. Foi curioso e até surpreendente ver um bicolor de “quatro costados” vibrando daquela forma com o gol de empate – e aqui não tem nenhuma demagogia, porque há muitas testemunhas! Mais do que ninguém, ele sabe o quanto é importante para todo futebol paraense ter 2 clubes na Série B em 2025.

O Governador. O futebol é fantástico! Ele consegue nivelar as pessoas de uma maneira única. Quase todo mundo que gosta de futebol sabe que na bancada ou onde tiver torcida, as diferenças somem na hora da dor e da alegria de uma partida de futebol. Helder Barbalho, como todos que acompanhávamos o jogo nos camarotes azulinos, iniciou o jogo confiante. Torcia, reclamava, porém, sempre comunicativo com quem estava ao seu redor… até o 1 a 0 contra. A partir dali, fechou a cara e ficou introspectivo. Como para todos nós, o empate trouxe o alívio. Alegria geral com o apito final. Ali, vi o poder da bola. Por 90 minutos, a maior autoridade do Estado foi mais um azulino que sofre e ama esse time, como todos os outros “azulinos da cidade”. Detalhe, os filhos agem exatamente com a mesma passionalidade. É como dizem, “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”.

E vamos por mais, Clube do Remo!

O Leão volta a campo neste domingo (29/09), a partir das 16h30, para enfrentar o São Bernardo (SP), no Mangueirão. O jogo é válido pela 5ª rodada da 2ª fase da Série C e terá transmissão ao vivo pela DAZN. Clique aqui para fazer sua assinatura agora.

Blog do Gerson Nogueira, 23/09/2024

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