Autor do gol que abriu caminho para a classificação do Paragominas à final do returno do Campeonato Paraense, o atacante Aleílson, de 28 anos, diz ter tirado um peso das costas ao balançar a rede da Tuna Luso, no jogo do último domingo, na Arena Verde. O jogador, artilheiro isolado da competição, agora com 11 gols, não marcava há sete partidas, o que o vinha incomodando. O desejo do artilheiro é dar sequência à nova fase, ajudando o Jacaré a chegar ao título inédito de campeão da Taça Estado do Pará e, depois, do Estadual, contra o Paysandu, na grande final da competição.
Aleílson, que tem seus direitos federativos presos ao Olaria (RJ), reconhece que estava devendo ao torcedor do Jacaré, afinal, como lembra “atacante vive de gols”. Para ele, marcar justamente numa partida decisiva, como a que aconteceu no final de semana, deu uma importância maior ao gol que fez aos 38 minutos do segundo tempo, quando o Jacaré perdia por 1 a 0. “Acho que esse gol veio na hora certa”, diz. “O torcedor, e eu mesmo, já me cobrava esse gol, embora tenha dado assistência para alguns gols do time nos jogos anteriores”, salienta o atacante.
Com a vitória, por 2 a 1 frente à Lusa – o outro gol foi marcado por Beá -, o Jacaré garantiu a partida de volta contra o Remo, em Paragominas. “Vamos decidir em casa e isso é importante, mas precisamos de um bom resultado no jogo de ida, para que a gente possa jogar mais tranquilo dentro de casa”, aponta Aleílson. Na avaliação do goleador, um empate já será um bom resultado frente ao Leão, hoje, no Mangueirão. “Mas o ideal mesmo é vencer, se possível, com uma boa vantagem”, recomenda.
Apesar da análise do atacante, ele admite que não será fácil desbancar o Leão em pleno Mangueirão. “Trata-se de um time grande e que vem em se recuperando”, salienta. A ausência de Jayme, com quem vem formando dupla de ataque há algum tempo, Aleílson acha que não será problema. “Já joguei com todos os demais atacantes do nosso grupo e conheço a característica de cada um deles”, alega.
A marcação do jogo para o Mangueirão, na avaliação do jogador é das mais positivas. “O gramado do estádio é muito bom e favorece o espetáculo. Ganham os times, o torcedor e todo mundo”, argumenta.
O fato de o Paragominas jogar por dois resultados iguais, segundo Aleílson, não está sendo levado em conta pelo time do interior. “Por isso, vamos manter o nosso estilo de jogo, se defendendo bem e buscando os gols lá na frente. Ou seja, não vamos ser um time puramente defensivo”, avisa Aleílson, que aponta o Remo, como favorito “pela tradição que tem” e o Jacaré como “a zebra para a decisão”.
O Liberal, 01/05/2013