O presidente em exercício do Clube do Remo, Zeca Pirão, reuniu-se com o restante da diretoria, ontem (03/07) à noite, para receber a comunidade azulina, na sede social. O objetivo do encontro era discutir a dura realidade financeira do clube. Hoje, as únicas duas formas de o Leão conseguir receita estão inviáveis: as contas de patrocínio permanecem bloqueadas pela Justiça Trabalhista e não há renda de bilheteria, já que o Remo está sem calendário oficial até o final do ano.
Segundo Zeca Pirão, o Remo, de imediato, precisa de algo em torno de R$ 400 mil para respirar. Uma das soluções apresentada pelos diretores foi a negociação do Carrossel com um grupo de empresários. O problema é que a área está em poder da Justiça por conta das dívidas.
Os diretores, no entanto, informaram que na próxima segunda-feira (08/07) os mandatários irão tentar negociar com corregedor Marco Maia para arrendar local e destinar os recursos para o pagamento da dívida do Remo.
Um dos grupos presentes, a Associação de Sócios do Clube do Remo (Assoremo), apresentou quatro reivindicações ao presidente: auditoria das contas do Remo dos últimos cinco anos, a exclusão de cinco diretores (os nomes não foram revelados), uma posição sobre o Conselho Deliberativo (Condel) e antecipação da eleição direta para este ano.
“Apesar de já termos um projeto para o Remo, primeiramente queremos que o clube fique alinhado. Esperamos que o presidente atenda aos nossos pedidos”, declarou Thiago Passos, presidente da associação.
Diário do Pará, 04/07/2013