Para encarar o atual campeão da Copa do Brasil Sub-20, o Vitória (BA), quarta-feira, às 20h30, no Mangueirão, o Remo deve entrar em campo com uma formação com três volantes no meio de campo. Mas se engana quem pensa que o sistema de jogo montado pelo técnico Valter Lima é meramente defensivo. Nadson, Tsunami e Raí têm total liberdade para avançar e apoiar o ataque. Valtinho, desde que assumiu o comando do time de juniores do Leão Azul, tem instruído seus comandados a avançar ao ataque alternadamente.
O recém-chegado Raí, atleta de 19 anos emprestado pelo Santos (AP), não esconde a satisfação com a maneira como vem treinando e vai atuar no esquema proposto pelo treinador azulino.
“É claro que gostei muito desta forma de jogar que o professor Valtinho está adotando para o nosso time. Apesar de jogar como volante, tenho características ofensivas e isso pode ser muito importante para manter o equilíbrio do nosso time. A minha primeira função vai ser a de marcação, mas com a bola nos pés vou ter liberdade para subir e ajudar o ataque”, disse Raí.
Sobre a expectativa pelo duelo contra o Vitória (BA), depois de amanhã, Raí acredita que o Remo vai fazer uma grande apresentação diante do campeão da primeira edição da Copa do Brasil Sub-20, disputada no ano passado.
“Sabemos que o Vitória (BA) é o favorito não só para esse jogo contra o Remo, mas para conquistar o bicampeonato da competição. Eles possuem uma das melhores categorias de base do Brasil e têm um time muito forte, mas vamos jogar em casa, com o apoio em massa da nossa torcida e temos que nos impor dentro de campo”, avaliou o jovem volante remista. “É claro que temos que respeitar a força do Vitória (BA), mas não respeitar demais. Aqui quem manda é o Remo e são eles que vão ter que nos respeitar”, destacou.
Sobre uma possível falta de entrosamento com os demais companheiros de equipe, Raí garante que não terá qualquer problema neste sentido. “Fui muito bem recebido aqui no Remo, assim como os outros jogadores contratados para a Copa do Brasil Sub-20. Me sinto totalmente integrado ao grupo dentro e fora de campo. Então, entrosamento não vai ser problema”, assegurou.
Amazônia, 02/09/2013
