O Clube do Remo segue sua rotina de trabalhos visando a próxima temporada. O técnico Charles Guerreiro vai se “virando” com as peças que tem no elenco remista, aguardando a proximidade de competições oficiais para que a diretoria corra atrás de reforços que atendam ao anseio da comissão técnica e dos torcedores.
Enquanto a bola não rola oficialmente, alguns atletas surgem como boas esperanças para a próxima temporada. Além dos garotos do sub-20, que estão na Copa do Brasil da categoria, o lateral Levy, revelado na base do Leão e que estava no Baraúnas (RN), pega pesado no batente para estar em forma quando o clube precisar.
Após a boa campanha durante o Parazão desse ano, quando ainda atuava no São Francisco de Santarém, o postulante à camisa 2 do time de Charles Guerreiro sabe que a cobrança será maior no Leão. “Uma coisa é jogar pelo São Francisco, outra é jogar pelo Remo. Tive a oportunidade de trabalhar três anos no profissional do Remo, na primeira passagem. Sei da cobrança. Tenho a oportunidade de voltar mais experiente. Sei que serei cobrado”, disse.
Quando subiu para a equipe profissional do Clube do Remo, Levy fazia parte de uma geração que era apontada como uma das grandes safras de novos atletas da base remista, juntamente com jogadores como Andrezinho, Anelka e Maurício Oliveira, mas não conseguiram dar uma sequência no time “de cima”.
Para Levy, o problema não estava nos jogadores locais, mas na falta de comprometimento de alguns contratados de fora do Pará. “Se parar pra pensar, subi em 2007 para o profissional. Em 2008 fui titular absoluto do time do Arthur (técnico) e fomos campeões paraenses. Em 2009, não conseguimos o objetivo, mas fui o melhor lateral da competição. O principal fator não foi a falta de comprometimento dos que aqui estavam, mas dos que foram contratados de fora”, completou.
Portal ORM, 02/09/2013
