Em relatório ao Ministério Público, a Polícia Militar disse que o Remo agiu fora de prazo no pedido de policiamento para o amistoso contra o Time Negra e que não apresentou estimativa de público, como determina o Estatuto do Torcedor. O coronel Roberto Campos, comandante do Batalhão Metropolitano, lembrou que o Baenão está vetado pela Vigilância Sanitária e mesmo que não estivesse, precisaria de uma inspeção prévia da PM e dos Bombeiros por estar em obras.
Por tudo isso, a Polícia Militar não compareceu ao Baenão na última segunda-feira, quando o jogo Remo x Time Negra chegou a ser interrompido pela agressividade de “torcedores” que atiraram pedras na comissão técnica do time visitante. O clube vai ter que tratar do assunto com o Ministério Público.
É admirável o esforço dos novos dirigentes do Remo na reconstrução do clube. Como essa reconstrução tem que começar pelo resgate da credibilidade, tem que haver organização. O Remo não pode ignorar o Estatuto do Torcedor, não pode funcionar sem Gerente de Segurança, não pode insistir em improvisos, por maiores que sejam as dificuldades.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 12/09/2013