Carlinho Rech, Leandro Cearense e Ted
Carlinho Rech, Leandro Cearense e Ted

Antes do coletivo realizado na tarde de ontem, em Salinas, o presidente azulino, Zeca Pirão, reuniu jogadores e comissão técnica para uma conversa franca. Apesar do estilo “linha dura” do dirigente, as palavras proferidas tiveram um tom mais ameno, uma análise sobre a evolução da equipe, dos esforços da diretoria e da perspectiva para o início da temporada.

“Conversei com todos eles sobre a pré-temporada, os meses que passaram, para fazer uma avaliação justa, saber se houve avanço do elenco. Vamos conversar de novo, entrando na reta final da preparação, para começar bem o Campeonato Paraense e os demais torneios. São alguns aspectos que notei, sobre as jogadas, ter mais produtividade em campo”, disse Pirão.

Na opinião de quem ouviu o presidente tinha a dizer, as cobranças são necessárias e o grupo fará todos os esforços para corresponder em campo. “O presidente Pirão, como maior poder dentro do clube, tem mesmo que cobrar. É preciso exigir da sua comissão, uma vez que ele será cobrado de forma muito maior por parte da torcida. Logicamente, como pessoas inteligentes, nós, membros da comissão, temos que aceitar, acatar e cobrar dos atletas o que somos cobrados”, afirma o auxiliar técnico Nildo Pereira.

Entretanto, o auxiliar deixou claro que o comprometimento e as próprias cobranças precisam ser justas, não discriminando a origem de quem comete as falhas. “Se a gente treina, trabalha passe, triangulação pela linha de fundo e, na hora do jogo, eles não fazem o que foi treinado, é bom que tenhamos membros da diretoria para acompanhar. Não é porque temos uma comissão técnica regional que nós não temos qualificação. Sempre viajo, faço cursos, me preparo para exercer a profissão”, encerra.

Diário do Pará, 20/12/2013