Há duas semanas no Baenão e já adaptado ao novo grupo, o volante Dadá, que veio do Náutico (PE), treinou entre os titulares no apronto de ontem pela manhã, em Ananindeua, e vai fazer sua estreia com a camisa do Remo, no embate desta noite, frente o Gavião Kyikatejê, às 20h30, no Mangueirão. O atleta chegou depois que a diretoria remista desistiu da contratação de outro volante: o paraense Mael, que acabou renovando contrato com o Santa Cruz de Cuiarana.
Dadá chegou e logo se colocou à disposição do técnico Charles Guerreiro, mas por não estar com documentação liberada precisou esperar um pouco mais para poder vestir a camisa azulina pelo Parazão 2014.
“Estou adaptado aos novos companheiros e conheço muito bem o campeonato, pois já disputei o Parazão várias vezes. Então estou pronto a disposição do treinador e se for pra iniciar jogando ou ficar na reserva, estou pronto para ajudar meus companheiros e o clube a sair de campo com um resultado positivo”, afirmou.
Quanto à possibilidade de estrear em casa, perante o torcedor do Remo, o jogador disse que fica feliz porque a torcida é a coisa mais importante de um clube. Além disso, ele revelou que sua família é toda composta por remistas.
“Fico feliz por poder realizar o sonho dos meus pais e da minha família em geral, que sempre quiseram me ver jogando pelo Remo. Por isso, quero trabalhar bem para que a comissão técnica, a diretoria e a torcida possa aprovar meu trabalho”, enfatizou.
Para o volante, o Remo tem obrigação de lutar, na tentativa de ganhar os dois jogos restantes e terminar a fase classificatória na melhor posição possível. “É uma maneira de recompensar a derrota no Re-Pa. Se vamos chegar à classificação em primeiro é outra coisa”, argumentou.
Apesar da difícil situação em que o Gavião se encontra, o jogador espera por uma partida complicada. “É exatamente por jogarmos em casa que vamos ter muita dificuldade. Com certeza, eles vão se fechar na defesa e tentar explorar os contra-ataques, assim como o Paysandu fez no Re-Pa. Trabalhamos hoje para corrigir as falhas de marcação e para não sermos surpreendidos”, concluiu Dadá.
O Liberal, 29/01/2014