O Paragominas dificultou bastante da vida dos remistas. Após um primeiro tempo morno, os donos da casa partiram para o ataque quando viram o placar desfavorável, e não fosse a sorte em alguns momentos, o empate provavelmente seria o placar final. Para os jogadores do Remo, a vitória coroou um esforço coletivo que vem revertendo resultados diante de adversários indigestos.
“A gente vem trabalhando para quebrar esses jogos. Ganhamos do Cametá na semana passada e agora vencemos aqui em Paragominas. Isso qualifica o nosso futebol que vem sendo jogado. Agora vamos descansar após esse compromisso difícil para o jogo de domingo contra o nosso maior rival”, ressaltou o zagueiro Max, autor do primeiro gol da partida.
As duas equipes pareceram lutar com todas as armas pelo resultado. Todas as substituições foram realizadas e, em uma delas, na metade do segundo tempo, o Leão, por muito pouco, não ampliou. Foi de Athos uma das poucas boas oportunidades que poderiam finalizar o resultado.
“A bola parou na poça e estava esperando ela passar para chutar cruzado, que é o ideal, mas tentei o recurso da cavada de três dedos. Agora, temos que admitir que o adversário foi muito forte, deu trabalho e se mostrou uma grande equipe, mas o nosso conjunto foi beneficiado pelo bom futebol”, valorizou o meia.
Outro problema, na visão dos azulinos, foi a atuação do árbitro Andrey da Silva e Silva, que expulsou o volante Ilaílson. “É um absurdo o que tem acontecido. Todos nós estamos indignados. O árbitro deveria ter expulsado o Paulo Wanzeller por ter parado nosso último homem, mas não, ele deu um amarelo e expulsou o nosso jogador. Não quero ninguém para ajudar o Remo, mas sim uma arbitragem justa”, criticou o presidente Zeca Pirão.
Diário do Pará, 14/02/2014