Se dentro de campo o clássico entre Remo e Paysandu não saiu do zero na primeira partida da decisão da Taça Cidade de Belém, nas arquibancadas a torcida do Leão Azul venceu o seu segundo confronto na temporada. Desta vez, a diferença foi um pouco menor do que aconteceu no primeiro Re-Pa da temporada, válido pela 5ª rodada do Primeiro Turno do Parazão.
Querendo repartir os custos da partida, mas proporcionalizando os lucros, o presidente do Clube do Remo, Zeca Pirão, propôs ao Vandick Lima, presidente do Paysandu, que nos jogos entre as duas equipes o montante total de ingressos disponibilizados para venda e gratuidade deveriam ser rachadas em 50%, para que cada clube receba a receita proporcional ao número de ingressos vendidos em cada bilheteria. O mandatário bicolor concordou com a proposta e a política de divisão de ingressos, que começou a vigorar no primeiro clássico de 2014, no dia 26/01. Naquela partida, que terminou na vitória bicolor por 2 a 1, 10.006 azulinos compareceram ao Estádio Olímpico do Pará, 3.158 pagantes a mais que os bicolores, que foram em 6.848 espectadores.
No Re-Pa do domingo passado (16/02), o grito de gol ficou preso na garganta, mas a força do canto remista foi mais uma vez mais forte que o do adversário. Com 11.162 pagantes, contra 9.445 do maior rival, o Remo venceu nas arquibancadas do Mangueirão e, de quebra, gerou uma receita líquida de R$ 244.121,75 para os cofres da Toca do Leão. O Paysandu teve receita líquida de R$ 195.214,12.
No dia 23/02, também no domingo, acontece o segundo Re-Pa da decisão do Primeiro Turno do Parazão. Será que o Remo continuará “invicto” nas arquibancadas, engatando o terceiro clássico como maior torcida? Ou os torcedores bicolores darão a sua resposta, colocando mais pagantes e diminuindo a vantagem azulina?
ORM News, 17/02/2014