O que vai acontecer na próxima quarta-feira, 12/03, em Brasília (DF), será apenas uma sondagem dos presidentes do Paysandu, Vandick Lima, e do Remo, Zeca Pirão, ao presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, sobre a possibilidade de patrocínio. Não há nada engatilhado, embora já tenha surgido até um valor imaginário de R$ 200 mil mensais para cada clube.
O ex-deputado Paulo Rocha viabilizou o encontro para que os dois clubes paraenses façam o pleito e se informem sobre a possibilidade, mesmo sem ainda terem todas as certidões negativas exigidas para convênio com instituição pública. Remo e Paysandu estão agilizando o processo das certidões e vão mostrar à presidência da CEF.
Por enquanto, a dupla Re-Pa expõe a marca da Caixa nas mangas das camisas na Copa Verde, faturando R$ 80 mil, cada, cumprindo um contrato da CBF. Na Copa Verde não há nenhum embaraço para o Leão, que já veicula a marca do Banpará. Se vingar o patrocínio, pode haver problema para o clube azulino. O Paysandu não renovou com o Banpará.
A possibilidade de patrocínio da Caixa para Remo e Paysandu ainda é muito vaga. Tanto que já está sendo articulada outra reunião em Brasília (DF) para Vandick Lima e Zeca Pirão com o presidente da Eletrobrás, José da Costa Carvalho Neto, como segunda cartada para elevar o suporte financeiro dos clubes. O Remo está patrocinado pela Big Ben (R$ 50 mil/mês), Banpará (R$ 60 mil/mês) e Funtelpa (R$ 818 mil/ano). O Paysandu somente pela Big Ben e Funtelpa, com os mesmos valores do rival, mas abrindo negociações com os Supermercados Formosa.
[colored_box color=”yellow”]Na Bahia, uma saída simples para os clubes receberem patrocínio da Caixa Econômica Federal mesmo sem as certidões negativas de débito. O convênio foi feito com a Federação Baiana de Futebol e cada clube leva sua parte, tal como nos convênios dos clubes paraenses com a Funtelpa e com o Banpará, através da FPF. Vitória (BA) e Bahia (BA) são exceções no convênio da CEF com os clubes baianos.[/colored_box]
Coluna de Carlos Ferreira, 07/03/2014
