André
André

Havia certa expectativa em torno do primeiro atleta a inaugurar o placar do “novo” Baenão e, lógico, o dever estava direcionado aos homens de área, sobretudo o atacante Leandro Cearense, que nos 2 jogos anteriores havia marcado 4 gols. Os olhos estavam fixados nos atacantes, mas o festival de gols perdidos, por muito pouco não ameaçou a festa remista.

Só no primeiro tempo, foram sete chances desperdiçadas pelos atacantes. Coube a um homem de defesa fazer o trabalho. Dias antes, ao final do treino coletivo, o volante André lembrou que nunca havia perdido no estádio e que já marcara 2 gols, sendo um de voleio. Mal ele sabia, mas o destino o escolhia para balançar as redes mais uma vez, justamente na reabertura do Baenão.

“Graças a Deus fui abençoado em poder marcar o primeiro gol. Isso é fruto de um trabalho duro. Batalhamos todos os dias para alcançar esses objetivos”, comemora o volante, que abriu o placar aos 44 do primeiro tempo. Segundo ele, o resultado, apesar de vantajoso, foi muito aquém do esperado.

“O resultado dessa formação só não foi excelente porque os gols não saíram. Se tivéssemos sido competentes em fazer os gols, poderíamos sair do jogo com 3 ou 4 gols em nosso favor”, opina o volante.

O único atacante a deixar sua marca, Val Barreto comemorou muito o feito e ressalta que o grupo passa à fase seguinte com confiança extra. “Nós somos muito cobrados para isso. Tive a oportunidade de fazer o gol e a minha confiança para as semifinais aumentam”, declarou.

Diário do Pará, 14/04/2014