Mais uma atuação abaixo da crítica do centroavante Leandrão, que voltou a aparecer apenas com as suas declarações após o jogo. Aparentando abatimento, o atacante colocou em dúvida a sua sequência no clube e reclamou que “forças ocultas” prejudicam o desempenho do Clube do Remo.
“De coração aberto, joguei em vários clubes grandes e sempre briguei pela artilharia. Aqui no Remo está sendo um dos clubes mais complicados para jogar. É muito difícil para trabalhar, a cobrança está sendo grande. Tem muita gente contra a equipe do Remo. Não entendo o porquê. O que dá para ver é que tem muita gente contra”, declarou, não especificando claramente quais detalhes do planejamento remista estão incomodando.
Ainda de acordo com Leandrão, autor de míseros 2 gols no Estadual, é preciso superar o momento de intensa cobrança. “Está sendo difícil o campeonato estadual para nós e olha que temos um time experiente, jogadores com vários clubes no currículo. Agora é trabalhar. Vai ter pressão, cobrança, mas é manter cabeça no lugar”, disse.
Ele voltou a citar o gramado como entrave para um bom rendimento. “O pensamento era jogar para ganhar o jogo, agora o campo encharcado dificultou para dois jogadores de área. Tomamos um gol de falta, quando o jogo estava controlado. Tivemos um jogador expulso e aí complicou”, alegou Leandrão.
Outro jogadores deram declarações polêmicas. O meia Eduardo Ramos não se esquivou de um questionamentro assim que saiu de campo. “Horrível a situação, perdemos para um time que tinha mais vontade, mas não adianta falar, temos que ter a cabeça no lugar e trabalhar para o jogo de volta”, disse.
O zagueiro e capitão da equipe, Max, também foi sincero. “Não conseguimos impor o nosso futebol. Foi muito ruim. Não fizemos o que tínhamos que fazer”, afirmou.
Leandro Cearense, por sua vez, tocou em um ponto fundamental. “Entramos com sono. O professor cobrou a gente. Os caras entraram com 100 e a gente com 40”, disse.
Amazônia, 21/04/2014
