O Clube do Remo já sabe quem enfrentará nos jogos do Campeonato Brasileiro da Série D. O Leão está no grupo A2, ao lado de Interporto (TO), River (PI) ou Piauí (PI), Moto Clube (MA) e Guarany de Sobral (CE). O certame inicia no dia 20/07, obviamente, após a disputa da Copa do Mundo.
Os jogos serão em ida e volta, sendo que os dois primeiros colocados se classificam para a fase seguinte. Para obter o acesso à Série C, o Remo precisará passar por dois confrontos no estilo mata-mata. A data e o adversário de estreia do time azulino não estão definidos, pois a tabela ainda não foi divulgada oficialmente.
Após o treino de ontem, alguns jogadores falaram sobre os adversários do grupo e ficou claro que o desconhecimento impera. O meia-ofensivo Ratinho, que tem contrato com o Remo até o final do ano e deve continuar vestindo azul-marinho no segundo semestre, enfatizou que o Leão precisa tomar os devidos cuidados para evitar ser surpreendido.
“Na Série D, você tem que jogar. Ainda bem que conquistamos o primeiro objetivo, que era esta vaga. Agora, não temos que escolher adversário, nem local, nem hora. O que precisamos é colocar o futebol em prática e jogar”, falou.
Ratinho concordou que o clube paraense é o que detém mais história entre os concorrentes do grupo A2, no entanto, reiterou que este fator não ajuda em absolutamente nada. “O Remo tem mais tradição, mas no futebol não tem mais isso. Se você der mole, o adversário passa por cima”, frisou.
O meia Jhonnatan também admitiu que o Leão é o time com mais tradição. “Vamos com tudo para conquistar os nossos objetivos”, garantiu.
O outro atleta que também teceu comentários foi o volante Dadá. Recentemente, ele teve seu contrato renovado até o final do ano e, portanto, será uma das figuras azulinas na disputa do Brasileirão. O jogador seguiu a linha de raciocínio de Ratinho e pediu atenção absoluta, evitando qualquer tipo de negligência do plantel.
“Na Copa Verde, surgiu um tal de Brasília (DF) do nada e fez o que fez. Todos achavam que o título ficaria entre Remo e Paysandu. Se o clube está na Série D, tem qualidade para estar aí. Conseguimos a vaga e, agora, queremos obter o acesso”, frisou Dadá.
Amazônia, 16/05/2014