Zeca Pirão e Thiago Passos
Zeca Pirão e Thiago Passos

Ainda sobre as declarações do técnico Mazola, que, em determinado momento da entrevista coletiva citou indiretamente o vice-presidente da Federação Paraense de Futebol, Maurício Bororó, com o argumento de que “o vice da Federação é diretor do Remo”, sem citar nomes, o próprio Maurício preferiu não comentar o caso.

“Só quem fala é o Departamento Jurídico da entidade. Não vou me pronunciar, porque esse caso não compete a mim, mesmo que tenha de falar na condição de ex-vice-presidente do Clube do Remo. Ele quer mídia, mas não estou disposto a dar, a FPF saberá conduzir o caso de acordo com o que ela interpretar”, disse.

Entretanto, o próprio presidente azulino, Zeca Pirão, por diversas vezes rebateu a argumentação, em momentos distintos, sobre a influência que o antigo braço direito teria sobre o controle do futebol paraense. Para o mandatário azulino, ser ligado a clube A ou B não é privilégio dos remistas.

“Durante muitos anos o Paysandu esteve ligado a pessoas na FPF e nós nunca questionamos a validade de algum título. Isso é desespero. O José Ângelo Miranda já foi vice de lá, então teria que sair porque beneficiaria eles. Isso não existe. Só porque o Maurício entrou lá, eles acham que nós temos alguma vantagem”, rebate o presidente.

Diário do Pará, 24/05/2014