O zagueiro Raphael Andrade credenciou à falta de ritmo de jogo alguns erros do time azulino. Os remistas ainda analisam o que levou a equipe a sofrer dois gols rápidos, quando havia um certo domínio azulino no último clássico. “Foi desatenção. Acho que influenciou a questão do ritmo de jogo. Se estivéssemos atuando jogo atrás de jogo, estaríamos ligados em antecipações ou para cortar uma jogada. Agora é corrigir para que não volte a acontecer”, frisou.
Andrade, que faz parte de um sistema defensivo, cujas estatísticas são só razoáveis, tomou 21 gols em 21 jogos, também lembrou o segundo tento do Paysandu. Em uma falta na intermediária, o bicolor Marcos Paraná bateu uma falta com velocidade, tocando para Yago Pikachu invadir a área remista e vencer o goleiro Fabiano.
O zagueiro refutou a ideia de que a culpa foi apenas do sistema defensivo. “Foi uma desatenção total. Quando se toma gol, sempre se fala da zaga, mas estavam vários jogadores nossos na jogada, na barreira”, lembrou.
Raphael Andrade enfatizou que para se sagrar campeão estadual é preciso ter eficiência. “Precisamos aproveitar cada jogada, cada lance. As vezes, em um jogo de 90 minutos, temos uma chance. É preciso marcar nesta única chance. São sete clássicos. A gente conhece o time deles e eles conhecem o nosso. Então, o jogo é decidido nos detalhes”, ponderou.
Amazônia, 26/05/2014