O estágio de preparação do Clube do Remo para a Série D do Campeonato Brasileiro ainda envolve a busca por contratações. O plantel, com 30 atletas, reforçado por garotos da categoria de base, não está fechado. A previsão é o acerto com, pelo menos, mais 3 jogadores. Os nomes de possíveis reforços já estão pipocando. Um deles, de acordo com o diretor de futebol azulino, Thiago Passos, está 90% contratado. Trata-se do volante Michel Schmöller.
“Conversamos, acertamos os valores e o ABC (RN) já liberou. Ele não está contratado ainda porque não assinou contrato, mas diria 90%. Estou pedindo que seja emitida a passagem dele para sexta-feira (27/06) e creio que no sábado ele será apresentado”, adiantou Thiago Passos. Michel é uma alternativa diante da estimativa de 6 meses de afastamento do volante André, que realizará uma cirurgia na próxima terça-feira, 01/07, em função de uma contusão no menisco lateral do joelho direito, detectada em maio.
Aliás, Schmöller é a primeira indicação do treinador Roberto Fernandes ao Remo. Quando chegou para dirigir o clube, no final de março, o técnico não apontou nenhuma contratação, pois já não havia mais tempo para inscrição de reforços visando à disputa do Campeonato Paraense. A comissão técnica teve que se virar com o plantel montado pela diretoria em parceira com Charles Guerreiro, primeiro treinador da equipe na temporada.
Fernandes e Schmöller trabalharam juntos em dois clubes, América (RN) e ABC (RN). O contrato com o ABC, último clube do atleta, também foi bancado por Roberto Fernandes. O atleta tem 26 anos, 1,84m e 73 quilos. Recentemente, atuou pelo ABC durante a Série B do Campeonato Brasileiro. Além da dupla potiguar, Michel tem passagens por Figueirense (SC), Atlético (GO), Brasiliense (DF) e Ituano (SP).
O provável acerto não será o último azulino antes da estreia na Série D, agendada para o dia 20/07, contra o Moto Club (MA). Além do volante, o clube prioriza a contratação de um lateral-direito e um meio-campo com características para ditar o ritmo de jogo e, portanto, ser o camisa 10 da equipe.
Outra posição, que é considerada como passível para ter reforços, é o ataque. No entanto, a presença de jogadores competitivos dentro do grupo, como Leandro Cearense e Rafael Paty, também contribuem para as negociações ficarem em compasso de espera.
Inclusive, há uma previsão de que a folha salarial não ultrapasse a faixa de R$ 300 mil. No primeiro semestre, a busca pelo título estadual e, consequentemente por uma vaga na Série D, fizeram a diretoria bancar salários altos, que oneraram a folha em aproximadamente R$ 550 mil. As saídas e dispensas de figurões, como Eduardo Ramos, Athos, Leandrão e Thiago Potiguar, aliviaram esta situação.
O Liberal, 26/06/2014