Das consequências que o empate com o River (PI) poderia trazer aos azulinos, ao menos uma foi considerada positiva pelos jogadores. Na avaliação deles, a evolução geral do grupo deve ser ressaltada, uma vez que em dois jogos, onde o primeiro só não foi trágico graças a um gol salvador nos acréscimos, e o segundo, mesmo fora de casa, esteve em favor do Remo na maior parte do tempo.
A constatação segue uma ligação lógica, embora tenham sido feita em apenas duas partidas, portanto, um parâmetro ainda precoce, mas o fato de o time ter ganhado mais conjunto é animador.
“Nós saíamos aplaudidos, mas fomos infelizes, novamente, em um lance onde posso afirmar que não foi pênalti. Mas tudo bem, sabemos da nossa responsabilidade contra o próximo adversário e se pararmos agora fica difícil alcançar depois”, analisa o volante Michel Schmöller.
Entretanto, é preciso que se ressalte a combinação de resultados na rodada como um ponto favorável à situação ainda “confortável” do Remo. Até a rodada passada, o River (PI) era líder do Grupo A2, com 3 pontos, e com o empate foi a 4, enquanto na outra partida o Moto Club (MA), que empatou na estreia com o Remo, também não venceu, mesmo jogando em casa, o que poderia elevar às duas equipes aos topo do grupo, enquanto o Leão amargaria apenas 1 ponto caso perdesse em Teresina (PI).
Cientes disso, os atletas azulinos já sabem que a ordem é levantar de qualquer forma, diante do Interporto (TO). “Agora, a tendência é piorar, caso a gente não tome outro rumo. No grupo ninguém vai baixar a cabeça, porque temos condições de buscar esses pontos fora de casa”, assegura o lateral-esquerdo Alex Ruan.
Diário do Pará, 28/07/2014
