Pedras, bombas caseiras e muito spray de pimenta. Foi por conta deste ambiente que o jogo entre Remo e River (PI) chegou a ser paralisado pela arbitragem, na tarde do domingo (14/09), no estádio Diogão, em Bragança. Diante do risco de punição, o Leão registrou um Boletim de Ocorrência e pediu a abertura de um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência). Ao todo, 17 pessoas foram identificadas como causadores da confusão.
Dentro deste grupo, existem 10 integrantes da organizada intitulada “Remista”, que deveria ser formada por torcedores azulinos, mas que passa, a partir desta segunda-feira (15/09) a ser investigada pelo Ministério Público do Pará, à pedido do próprio Remo, para ser cassada e deixar de existir.
Os outros 7 homens também são de torcidas organizadas, sendo 5 da “Esporão do Galo” – do River (PI) – e outros 2 da “Facção Bicolor” que, de acordo com o vice-presidente do Leão, Marco Antônio Pina, o “Magnata”, disseram em depoimento que “foram a Bragança para dar apoio aos piauienses em caso de briga”.
Estas 17 pessoas foram algemadas e detidas na delegacia de Bragança, onde ficaram em uma cela até a madrugada de hoje (15/09). “Eles foram presos e ficaram na cadeia até a finalização de todo o processo. Eles foram soltos por volta das 04h desta madrugada”, contou Magnata.
O TCO será aliado ao Boletim de Ocorrência e, ainda nesta terça-feira (16/09), deve ser enviado à FPF (Federação Paraense de Futebol), que ficará com a função de encaminhá-los à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), já como medida de defesa para um possível julgamento do caso no STJD.
Tal julgamento pode terminar com multa e nova perda de mandos de campo por parte do Remo, que teve de atuar toda a fase classificatória desta Série D por conta de arremesso de objetos da torcida ao gramado do Mangueirão, em 2012, também em jogo válido pela Série D do Brasileirão.
ORM News, 15/09/2014
