Independente de quem seja o próximo presidente do Clube do Remo, o novo mandatário terá que administrar uma situação um pouco delicada no futebol. Do elenco inchado da Série D, pelo menos 20 jogadores estarão com contrato em vigência no momento em que o novo vencedor for proclamado. São 20 salários no final do mês, mais de 20 rescisões contratuais e muito jogo de cintura com todos os atletas.
Somente no dia 30/11, 13 jogadores terão seus contratos encerrados. Como a eleição terá posse imediata, caberá ao novo mandatário a árdua missão de decidir quem fica ou quem sai, mas de acordo com as expectativas criadas por membros de ambas as chapas, alguns nomes são cotados com grande possibilidade de permanecerem no Baenão.
O meia Eduardo Ramos, os laterais Levy e Alex Ruan, o goleiro Fabiano e o zagueiro Max, por exemplo, interessam aos integrantes da “Unidos para a luta”, do atual presidente Zeca Pirão, e também da “Remo rumo à modernidade”, do candidato de oposição Pedro Minowa. Outros, os atacantes Rafael Paty, Leandro Cearense e Val Barreto, além dos meias Ilaílson, Dadá, Jhonnatan e Ratinho, não chegam a ser unanimidade entre as chapas.
Representantes de ambas, no entanto, preferem não tecer comentários sobre as contratações, embora tenham em mãos uma boa base para iniciar a montagem do elenco de 2015. Os demais, jogadores indicados pelo ex-técnico Roberto Fernandes e alguns emprestados até o fim da temporada, como o meia Reis, devem deixar o clube, não sem antes uma boa conversa com a direção azulina.
Diário do Pará, 03/11/2014