Depois da farra de gastos que foi em 2014, o ainda presidente Zeca Pirão prometeu que, se eleito para permanecer no cargo, vai dar um freio nas despesas na folha salarial do próximo elenco.
“Estamos vendo jogadores que tenham interesse em defender o Remo. Teremos um teto salarial de R$ 15 mil a R$ 20 mil e vamos ter que conversar com quem tem salário maior que isso, para ver de que maneira eles poderão participar do Remo”, definiu.
Pirão também confirmou que o clube está sem diretor de futebol e sem gerente executivo. Thiago Passos e Emerson Dias – que tem contrato até dezembro de 2015 – não estão mais trabalhando dentro do clube e não permanecerão na próxima gestão, caso ele saia vitorioso da eleição.
“Esses dois não tem mais vínculo com o Remo. Quero deixar bem claro que não tenho nada contra eles, foram excelentes diretores e contribuíram bastante, mas chegou o momento de dar espaço a outras pessoas”, comunicou Pirão.
Os integrantes da “Chapa 1”, a situação, tentam definir o quanto antes o acerto com um executivo de futebol e, garante Pirão, já está tudo sacramentado com esse profissional.
As declarações foram encaradas com estranheza pelo candidato da oposição. O empresário Pedro Minowa garante que, se eleito, anuncia o nome do novo treinador e de parte do elenco dois dias depois da votação.
“Como ele quer anunciar o nome do executivo se ele nem sabe se vai ganhar? Se eu ganhar, já sei quem é o meu técnico. Também sei quem quero de jogador, mas enquanto isso, tenho que esperar. Não posso falar antes da eleição do dia 13/12, que confio que será confirmada a minha vitória”, declarou Minowa.
Amazônia, 28/11/2014