Estreando com a camisa azulina em um clássico, o atacante Flavio Caça Rato fez gol e mostrou para o que veio. “Pedi para bater pênalti, como o Zé (Teodoro, técnico do Remo) me conhece, me colocou para bater por último”, contou o jogador.
A partida pela Copa Amazônia de Futebol ocorreu na noite desta quarta-feira (21/01), no estádio do Mangueirão. Mesmo não estando na sua melhor forma física, o treinador testou Caça-Rato, que entrou aos 25 minutos do segundo tempo no lugar do meia Eduardo Ramos.
“Foi uma estreia boa, graças a Deus isso aconteceu em um clássico. Fico feliz em esta voltando a jogar, pegar ritmo de jogo, e muito mais feliz em ter conseguido a primeira vitória em cima do Paysandu”, disse o jogador.
Como a partida não saiu do empate sem gols, as duas equipes tiveram que cobrar pênaltis – 5 para cada lado. O Leão marcou todos e Fabiano defendeu a cobrança de Leandro Cearense, deixando a contagem em 5 a 3.
“Sempre entro tranquilo em campo. Sobre a pressão dos clássicos, acho que tem que ser assim mesmo, que os torcedores tem que pressionar. O jogador tem que receber a pressão e jogar bem, dar o seu melhor. Isso faz parte da profissão”, analisou.
A confiança que Caça-Rato tem em o seu futebol é visível, o jogador acredita muito em si e transparece segurança no seu trabalho. “Sou um cara que acredito muito em mim, no meu potencial e no meu trabalho. Passo por cima de tudo que aparecer para conseguir um bom resultado dentro de campo e o torcedor tem que cobrar mesmo”, falou o atacante.
Caça-Rato continua trabalhando para chegar na forma física desejada, já que o Campeonato Paraense pede muito mais esforço físico dos jogadores. Ocorrendo em períodos de chuvas, os campos ficam pesados, exigindo muito mais dos atletas.
“A forma física só vamos adquirir 100% quando estivermos jogando, mas continuo trabalhando forte para ganhar mais ritmo de jogo. Ontem, por exemplo, trabalhei de manhã e a noite já estava jogando. Quando começar o Parazão, quero esta muito melhor, afinal, a competição exige muito mais do jogador. É complicado jogar em campo pesado, mas isso é apenas mais um obstáculo e estou disposto a passar por isso”, concluiu.
Diário Online, 22/01/2015