A diretoria do Clube do Remo deve entrar com ação judicial contra a empresa New Creation, que organizou a 1ª Copa Amazônia, cobrando o débito referente à participação azulina no torneio realizado no dia 21/01. O vice-presidente remista Henrique Custódio declarou que o Departamento Jurídico do clube deve cobrar na Justiça o valor que o Leão tem direito.
“Depois do jogo (Re-Pa), esses mesmos organizadores foram ao Remo e conversamos sério com eles. Nosso Departamento Jurídico está ciente para resolver esta situação”, declarou.
Remo e Paysandu teriam direito a receber R$ 300 mil pela participação da Copa Amazônia, cada. No dia que assinaram o contrato, dia 17/01, as diretorias dos clubes receberam sinal de 10% do valor total e ficaram com a promessa de receberem o restante em até 24 horas antes do início da bola rolar. Só que esse dinheiro não caiu, o que provocou uma paralisação na partida, que teve atraso de 36 minutos para o início do segundo tempo, até que as partes entrassem em acordo.
“Durante o intervalo da partida, foi repassado um valor para o Remo e o Paysandu, mas já tinha saído da sala. Então o valor exato não posso confirmar, mas foi cerca de 25% (do combinado)”, revelou Henrique Custódio. Como o Leão avançou de fase, a organização teria que pagar mais R$ 100 mil ao clube paraense pela qualificação à final.
A falta de pagamento pela empresa New Creation não ficou apenas aqui no Pará. O Bahia (BA), adversário do Remo na final do torneio, também não recebeu sua cota de R$ 120 mil e por isso não embarcou para Belém no sábado, 24/01. A partida final entre azulinos e tricolores, programada para domingo (25/01), foi cancelada.
ORM News, 26/01/2015