O baixo rendimento no Campeonato Paraense contrasta perfeitamente com os 2 jogos pela Copa Verde. A explicação, talvez, seja puramente técnica e graças à deficiência do Rio Branco (AC). Em campo, a equipe do Acre abre exatamente os espaços que o Remo procura. Como resultado, as jogadas de meio-campo fluem com maior frequência e as chances reais, logicamente, aumentam de forma considerável.
Essa brecha ofertada beneficiou especialmente o meia Eduardo Ramos. Mais uma vez, o jogador ficou livre, tocou bem a bola e criou diversas jogadas. A prova disso aconteceu no primeiro gol. Graças ao meia, a bola chegou em condições perfeitas para o garoto Rony concluir na meta do goleiro acreano.
“Nosso time esteve bem, estudou bem o adversário e procurou as oportunidades. Graças a Deus, tudo deu certo”, disse o maestro.
Com as saídas dele e do atacante Rony, a equipe caiu de produção e passou a cadenciar mais a bola, sem a imposição ofensiva do início. A partir daí, os atletas mais administraram o resultado do que se esforçaram para ampliar. Uma das poucas observações do grupo remista foi quanto ao gramado escorregadio.
“O gramado é alto, a bola pula muito, mas foi um jogo difícil e o Rio Branco (AC) está de parabéns. Só que pensamos muito nessa partida e resolvemos nos postar na frente para que os gols saíssem”, opinou Caça-Rato, com o mesmo pensamento do técnico.
“Se o campo estivesse seco, teríamos um jogo totalmente diferente. O importante para nós era a passagem, então, vamos pensar no Estadual”, confirmou Zé Teodoro.
Diário do Pará, 23/02/2015