Enquanto a reforma do estádio Gilberto Mestrinho, o Gilbertão, se arrasta pelo terreno improdutivo da burocracia estadual, os times de Manacapuru (AM) continuam tendo de mandar seus jogos em Manaus (AM).
O Princesa do Solimões (AM), que joga contra o Remo nesta segunda (09/03), pode sofrer uma espécie de “mando invertido” de jogo. Com grande população paraense na capital amazonense, os donos da casa já começaram a convocar a sua torcida para marcar presença no estádio Ismael Benigno, a Colina, a partir das 20h30, pela segunda fase (quartas-de-final) da Copa Verde, competição que vale vaga na Copa Sul-Americana de 2016.
“Espero que a torcida lote a Colina porque sei que em Manaus (AM) tem bastante paraense”, falou o meia-atacante Leo Paraíba, principal destaque da equipe neste início de temporada. “Pedimos o apoio do torcedor, porque a gente sabe que, se ele estiver lá, o Princesa fica maior dentro de campo”, poetizou o jogador.
Rápido, hábil e bom finalizador, o jogador tem se tornado fundamental para os bons resultados do time até agora na temporada. Além dos dribles, passes e finalizações, tem se mostrado perigoso também nas bolas paradas, que já lhe renderam até gol olímpico, contra o São Raimundo (RR), na Copa Verde.
No ano passado, ele enfrentou o Remo nesta fase da mesma competição vestindo a camisa do Nacional (AM). Na ocasião, o Naça foi desclassificado após dois empates por ter sofrido mais gols do que o adversário dentro de casa. Dessa vez, vestindo o vermelho do Tubarão, ele espera ajudar o time a fazer diferente. “Espero não só marcar como sair com o resultado positivo”, disse.
A Crítica, 04/03/2015