Na reta final dos treinos, ainda em Belém, Rony, Eduardo Ramos e Ciro Sena ficaram de fora. Aos poucos, o meia e o zagueiro retornaram, enquanto Rony era mantido fora, mas sempre com a garantia do Departamento Médico de que ele iria viajar até a capital amazonense. O tempo passou e, na véspera da viagem, o pior aconteceu. Rony, com lombalgia, desfalca a equipe.
Com ele, o Remo é um, mas sem, muita coisa pode mudar, principalmente a disposição tática dos atletas, a não ser que o técnico opte por lançar inicialmente Raphael Paty e Flávio Caça-Rato, o que é um pouco improvável. Assim, Zé Teodoro deve mesmo improvisar Bismark no ataque, permitindo que o meia seja esse jogador de velocidade, reforçando uma característica visível: deixar o time sem um centroavante de área.
Mais do que isto, talvez o maior temor do técnico esteja naquilo que ele não pode interferir, ou seja, o adversário. “Vamos aguardar esses minutos antes do jogo. Precisamos ter um pouco mais de proteção em alguns momentos, porque aumenta a dificuldade dos campeonatos com o decorrer dos jogos. Já temos algumas alternativas e variações para usar. Vamos optar por uma delas, depois do estudo do nosso adversário”, disse Teodoro, que admite ter pouca ou nenhuma informação sobre o Princesa do Solimões (AM). Por via das dúvidas, a cautela é o maior aliado.
“A gente praticamente tem o time que vinha jogando. Pode ser que mude, dependendo das informações do adversário, nós vamos estudar e analisar as informações. Queremos a vitória fora de casa. Nos últimos 4 jogos foram situações diferentes e agora é a mesma coisa. Melhoramos na parte física, pioramos na parte técnica, aumentamos a marcação, velocidade”, encerra.
Diário do Pará, 09/03/2015
