O jogo contra o Tapajós foi uma lição para os azulinos. O time remista começou excessivamente confiante e acabou entrando em parafuso. “Pilhados” emocionalmente, alguns jogadores cometeram falhas grosseiras no serviço defensivo. Ficou a lição de que esse time do Remo só é competitivo com bravura, sem confundir superação com desespero.
É flagrante que falta a liderança de alguém capaz de orientar posicionamentos e comportamentos, alguém que bata no peito e chame a responsabilidade. Até os goleiros (Fabiano e Camilo) têm deixado a desejar na orientação e nos gritos de alerta.
O Remo confirma a frase celebrizada por Chacrinha: “Quem não se comunica, se trumbica”. O difícil jogo de amanhã (18/03), em Cametá, vai testar o efeito das lições de domingo.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 17/03/2015