André Cavalcante
André Cavalcante

O primeiro passo para a renovação das esperanças de que o Clube do Remo ainda pode ter a presença da sua torcida nos primeiros jogos do Campeonato Brasileiro da Série D foi dado nesta sexta-feira, 19/06.

Depois de dar entrada em um pedido de Embargo de Declaração, o advogado e conselheiro do clube, André Cavalcante, foi atendido em seu protocolo e a partir de agora deve efetivamente trabalhar para mudar a forma de pagamento da pena imposta ao Leão, que vai ter que disputar 3 dos 4 jogos da primeira fase como mandante de portões fechados, após ter sido punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa de uma pancadaria na partida contra o River (PI), pela mesma competição, ano passado, no estádio Diogão, em Bragança.

“Isso foi um embargo preliminar que dei entrada para esclarecer o relatório do acórdão. O (documento) que vou dar entrada na terça-feira (23/06) é que pode ter alguma finalidade positiva para o clube”, explica André que, no entanto, ressalta que não haverá, em hipótese alguma, redução de pena ou qualquer outro artifício.

“Não vai ter. São 3 jogos que vamos cumprir, mas o que a gente quer é saber se poderemos fazer os jogos com portões abertos a 100 quilômetros de Belém”, conta.

Se a suprema corte do esporte assim entender e as investidas forem bem sucedidas até o fim, a diretoria remista já pensa até em cidades para mandar as partidas.

“Podemos jogar em Paragominas, Cametá, ou alguma outra cidade onde o estádio já tenha laudo de liberação”, detalha o advogado.

Segundo Cavalcante, a caminhada na Justiça Desportiva pode ter um fim benéfico para o clube dentro de aproximadamente um mês. Até lá, o time já terá estreado na competição, mas ainda que faça ao menos um jogo diante da torcida, a decisão já será de bom grado aos cofres do clube.

Diário do Pará, 20/06/2015