Os dirigentes do Remo fazem questão de declarar gratidão ao prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, e a empresários da cidade, pela acolhida ao clube nesta Série D, sobretudo no apoio logístico. No entanto, o jogo contra o Rio Branco (AC) deixou duas constatações negativas: condições do gramado e bilheteria inexpressiva.
A questão do gramado, com terreno seco e duro, implicou em dificuldades extras para os atletas na troca de passes e no domínio de bola. Está programado um serviço de irrigação e de adubação para melhorar as condições de campo até o próximo jogo, contra o Náutico (RR), em 02/08.
O fiasco da bilheteria, com apenas 1.610 pagantes, renda de R$ 27.796,00, é muito mais preocupante. O Remo não mostrou apelo para atrair o público local. Grande parte do público na Arena Verde era originário de Belém e de cidades vizinhas. Conforme o borderô, o lucro foi de R$ 14.430,00. Desse valor, a Justiça do Trabalho ainda levou 30%.
Cacaio chegou a declarar que o Remo contrataria um lateral-esquerdo com potencial mais defensivo, mas acaba trazendo Rodrigo Soares, um jogador ofensivo, campeão da Série A3 paulista pelo Taubaté (SP), onde jogou também como meia esquerda. Rodrigo Soares tem 22 anos e jogou também no Palmeiras-B (SP), São Caetano (SP) e Grêmio Barueri (SP).
Agora o Remo agiliza a contratação de um centroavante, esperando tê-lo em campo no amistoso do próximo domingo, 26/07, em Castanhal, quando Cacaio vai observar o lateral-direito Gabriel, o volante Leandro Santos e o lateral-esquerdo Rodrigo Soares. Na Série D, o Leão Azul folga na terceira rodada e só joga no outro fim de semana, 02/08, contra o Náutico (RR), novamente em Paragominas.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 20/07/2015
