De acordo com o diretor de futebol Sérgio Dias, não existe clima ruim no Baenão. O dirigente ressalta, porém, que há figuras querendo tumultuar o ambiente no corredores azulinos, plantando supostas animosidades na comissão técnica.
“Depois do jogo em Manaus (AM), fui procurado pelos jogadores querendo explicação de que o Cacaio seria dispensado se perdesse o jogo. A notícia teria saído de mim como diretor de futebol. É um absurdo tal coisa. Mesmo na boa fase tem gente querendo perturbar o bom ambiente do clube. Ainda bem que o Cacaio entende esses boatos. Na volta para Belém, viemos conversando”, disse, afirmando ter pista de onde a falsa noticia saiu. “Vou atrás da verdade”, avisou.
Para Sérgio Dias, a preocupação do clube é com os salários do mês de junho e com o pagamentos de moradia de vários jogadores em atraso. “O Remo, que no dia 15/08 faz 104 anos de reorganização, está com uma promoção social, vendendo rifa de R$ 1 mil (por cartela) de um carro 0 km. Com o dinheiro, vamos pagar os salários do elenco e os aluguéis. A venda está indo bem”, diz.
[colored_box color=”yellow”]Aliás, as ações trabalhistas contra o clube pipocam na Justiça. Os ex-jogadores Diego Barros, Danilo Rios e Dadá, pediram respectivamente R$ 1 milhão, R$ 500 mil e especula-se que o volante queira aproximadamente R$ 1,5 milhão. Danilo Rios, hoje atuando no Nacional (AM), teve uma conversa com Sérgio Dias na segunda-feira (10/08).
Rodrigo Maciel, com passagem em 2014, cobrava aproximadamente R$ 200 mil na Justiça de Belo Horizonte (MG). O advogado Pablo Coimbra conseguiu trazer o caso para Belém. O executivo Emerson Dias, que cobrava R$ 986 mil de indenização, entrou num acordo e encerrou o processo em R$ 140 mil, parcelados. A funcionária Leidiane Azevedo, que trabalhou no Baenão e na sede social, está cobrando R$ 350 mil de indenização.[/colored_box]
Amazônia, 12/08/2015
