Náutico-RR 3x2 Remo (Eduardo Ramos)
Náutico-RR 3x2 Remo (Eduardo Ramos)

Perder para o fraco time do Náutico (RR) da forma que aconteceu, além de mostrar o quanto o elenco azulino é oscilante, deixa claro que a Série D é o pior dos obstáculos por um simples fator: jogar em gramados irregulares acaba com qualquer esquema tático de um time mais entrosado.

Com o Leão não foi diferente. O gramado do estádio Ribeirão, além de ter prejudicado o toque de bola, ajudou o adversário roraimense em lances cruciais, fazendo deles um time perigoso, mas que na prática é bastante limitado. Ainda no primeiro tempo, quando quis forçar as jogadas trabalhadas, os jogadores do Remo perderam quase todas por conta das irregularidades do gramado. Do outro lado, das duas únicas chances de gol do adversário, nenhuma, sequer, foi para fora.

“É impressionante. Eles tiveram 2 chances de gols e fizeram 2 gols. Como é que a gente vacila desse jeito? É difícil, não dá”, desabafou o meia Eduardo Ramos, que na etapa final, foi cercado pela marcação e, somado ao cansaço natural, acabou longe do atleta que foi no primeiro tempo.

A falta de sorte era tamanha, que aos 11 minutos do segundo tempo, o meia Juninho cobrou uma falta na trave direita do arqueiro do Náutico (RR) e a bola voltou nos pés do atacante Léo Paraíba, que pisou na bola e não conseguiu empurrar, de cara para o gol.

O prejuízo da partida foi estrondoso. Depois de um jogo exemplar na Arena da Amazônia, quando venceu o Nacional (AM) na casa do adversário, o Leão Azul caiu feio, mostrando mais uma vez as fraquezas do grupo diante dos obstáculos da Série D.

Diário do Pará, 18/08/2015

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