Kiros
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Para justificar as escolhas, o técnico Cacaio não fez meias palavras. Quando questionado se o time estava formado, não hesitou em assegurar a onzena remista, até porque, segundo ele, desde o término da primeira fase o grupo vem em trabalho específico, praticado em longo prazo com esta exata formação. Motivos para expor sua tática não faltam.

“Vamos para cima. A gente sabe que eles não jogam bem em casa, atuam melhor fora. Temos alguns problemas, até porque a cidade deles é quente, vai fazer muito calor, mais que aqui, então o time tem que se esforçar mais. Além disso, temos vários vídeos de momentos dos jogos deles. Eles têm os pontos bons do time, mas nós também temos um time pronto”, assegurou.

Desde a vitória sobre o Vilhena (RO), no encerramento da primeira fase, 12 dias já se passaram, tempo suficiente para o treinador corrigir, aprimorar e elaborar jogadas que possam surpreender uma equipe que tradicionalmente nesta Série D não tem oferecido muitos riscos aos adversários.

“Nós treinamos muito a bola parada. Com a entrada do Kiros, nosso ataque ficou forte, tem altura e é bom intensificar isso, porque a maioria dos gols vem desse tipo de jogada. Ele é um jogador de qualidade, mas a má fase dos nossos atacantes também contribuiu. Nós tivemos 8 jogos e poucos gols de atacantes, então o Kiros foi contratado para jogar. A gente espera que ele tenha sorte e incentive os outros jogadores da reserva”, argumentou Cacaio.

Não só o ataque, mas o meio-campo também tem outra importante mudança de postura que pode fazer a diferença lá na frente.

“Juninho é um jogador mais cadenciado que o Edicleber, esse mais de velocidade. Juninho toca a bola, aparece, faz a bola rodar. Não só isso, tem a temperatura. O calor também favorece a entrada de um jogador mais experiente”, completou.

Diário do Pará, 24/09/2015