Max
Max

O acesso à Série C do Brasileirão ainda é comemorado por boa parte da torcida do Remo e jogadores, principalmente por um: Max. Capitão da equipe, o zagueiro teve que se superar para conseguir ajudar o time em campo, pois uma lesão no tornozelo quase o tirou da competição.

“Infelizmente, tive problemas com lesões esse ano. Muita gente não sabe, mas joguei as partidas finais do Parazão com uma fratura na vértebra. Agora, na Série D, tive uma ruptura do ligamento do tornozelo. Atuei várias partidas a base de injeções e seções de fisioterapia. Agradeço muito ao Departamento Médico do clube e ainda bem que valeu a pena”, disse.

No Baenão desde o ano passado, Max teve que conviver também com os salários atrasados e a pressão de tirar o clube da Série D. Para ele, o acesso será uma das coisas mais importantes da sua carreira.

“Ano passado começamos bem, mas infelizmente não conseguimos o acesso. Já esse ano foi diferente, tivemos um início muito difícil, muitos duvidaram e demos a volta por cima, terminando com o título paraense, vice da Copa Verde e o acesso. Vários jogadores do nosso elenco já tiveram acessos por outras equipes, mas vestindo a camisa do Remo é diferente. O sabor da vitória com essa camisa não tem igual. Tudo que essa torcida faz é muito especial”, comentou.

Aos 28 anos, o capitão azulino agora quer mais. O título da Série D virou prioridade, depois da conquista do acesso. Por isso, a expectativa é que o clube consiga um bom resultado contra o Botafogo (SP), domingo, 25/10, em Ribeirão Preto (SP).

“O primeiro objetivo era o acesso, e agora, com certeza, é o título. Dos 40 clubes, sobraram os 4 melhores, que conseguiram o acesso. Então, eles também têm suas qualidades, ninguém chegou até aqui por acaso. Tem alguns jogadores que estão lá que já joguei contra e são jogadores de qualidade. É continuar da mesma forma, pés no chão. Jogar com sabedoria para ter um bom resultado em Ribeirão Preto (SP), para depois decidir em casa e buscar o título”, concluiu.

Globo Esporte.com, 22/10/2015