Uma conversa produtiva com o técnico Cacaio, de acordo com a direção do Clube do Remo, é imprescindível antes que o ciclo de reuniões alcance os atletas. De acordo com a declaração de Marco Antônio “Magnata”, membro do Departamento de Futebol azulino, o planejamento para o futebol de 2016 passa diretamente pela renovação com Cacaio, para só assim começar a negociar com os atletas.
O montante devido aos jogadores é alto. Somando metade da folha de setembro e todo mês de outubro, o clube precisa de aproximadamente R$ 600 mil para evitar novas enxurradas de ações trabalhistas. Com a perda de R$ 423 mil no assalto à sede social, a ordem é, novamente, correr atrás de recursos.
“Um dos pontos centrais no momento é justamente o pagamento dos compromissos. Nós não conversamos, mas sei que o presidente Manoel Ribeiro está atrás de soluções. Seja como for, nós precisamos arrumar esse dinheiro”, sentencia o dirigente.
Entre os atletas, os principais nomes já disseram que gostariam de continuar no clube, entre eles, o goleiro Fernando Henrique, os atacantes Kiros e Léo Paraíba, além do zagueiro Max e o meia Eduardo Ramos. Este, no entanto, dificilmente permanecerá e deve seguir para o futebol chinês. Os mandatários do clube preferem não tecer pistas sobre o futuro do elenco.
“Ainda não temos nenhuma lista. Não dá para fazer nada sem antes conversar com o técnico. Se acertamos com ele, aí sim poderemos dizer que vai ficar e quem sai, porque quem decide é ele. Até lá, os atletas podem falar de propostas e vontade de permanecer, mas da nossa parte a ordem é primeiro definir com o técnico e depois passamos para a parte da negociação dos salários em atrasos e renovações”, concluiu o dirigente.
Diário do Pará, 04/11/2015
