Na temporada 2016, os azulinos vão ter 4 competições para disputar, sendo uma delas, a Série C do Campeonato Brasileiro, a partir de maio, com pelo menos 18 rodadas. Sem compromissos oficiais até o fim do ano, a diretoria do Clube do Remo já poderia iniciar o planejamento para o futuro, mas as saídas de Pedro Minowa e Henrique Custódio da presidência impedem novas ações referentes a contratações.
Presidente do Conselho Deliberativo (Condel), Manoel Ribeiro também está à frente do Conselho Diretor (Codir) remista. Porém, segundo ele, em breve o Remo terá um novo mandatário.
“Não tem prazo (para a convocação de uma nova eleição). Depende da minha vontade. Posso convocar as eleições dentro de 10, 20, 30 ou 60 dias. O Estatuto do clube não determina um prazo, mas faço questão de fazer isso o mais rápido possível, pela própria situação que o Remo está atravessando, com algumas incertezas, principalmente no futebol, que tem uma programação, para que o próximo presidente eleito tenha condição de fazer o seu planejamento para o futebol e principalmente para todo o Remo em geral”, argumentou.
Ainda de acordo com Manoel Ribeiro, as saídas de Minowa e Custódio foram surpreendentes. “Soube através da imprensa a renúncia do Minowa e hoje (segunda-feira) foi confirmada a renúncia do Henrique Custódio. No início, me disseram que o Henrique ia assumir. Estava aqui na sede para dar a posse a ele, mas ele preferiu renunciar. Terei que convocar eleição direta o mais rápido possível para que o Remo tenha um novo presidente”, comentou.
Segundo Manoel Ribeiro, as próximas eleições podem ocorrer ainda em novembro. Na tarde desta segunda-feira (09/11), ele deve se reunir com o presidente da Assembleia Geral, Robério d’Oliveira, para debater o assunto. Até que o novo presidente seja empossado, toda e qualquer ação referente a contratação está suspensa no clube.
“Se o Henrique continuasse na presidência, ele ficaria à frente das negociações. Agora, o novo presidente que vai decidir tudo sobre jogadores e comissão técnica. Não posso contratar ou descontratar o (técnico) Cacaio sem o consentimento do novo presidente. Isso era para ser resolvido ainda hoje, mas…”, encerrou Manoel Ribeiro.
Para inscrever uma chapa e concorrer à presidência remista, os interessados devem fazer parte do quadro de associados do clube há, no mínimo, 5 anos, além de estar em dia com as obrigações. O novo presidente remista vai ocupar o cargo somente pelo período de 1 ano, como complemento ao trabalho iniciado por Pedro Minowa e Henrique Custódio, que deveriam ficar no comando até 2016.
Portal Arquibancada, 09/11/2015