Mais uma reunião e outra indefinição. O técnico Cacaio conversou com a diretoria do Remo na tarde desta segunda-feira, dia 09/11, na sede social, mas o acordo para renovação contratual está longe de ser concretizado. O treinador explicou que só voltará a negociar com os dirigentes do Leão após as eleições presidenciais, que devem acontecer no começo de dezembro.
“Estive na reunião nesta tarde, mas não tivemos nenhuma definição sobre a renovação. O clube não tem presidente, não tem que assine documentos e temos que aguardar as eleições que vão definir o novo presidente. Vou viajar para minha casa, encontrar minha família e, quando estiver definida essa questão presidencial, volto a falar com o Remo”, adiantou o treinador, que mora no interior do Rio de Janeiro.
Procurado para comentar o assunto, Manoel Ribeiro, presidente em exercício do Leão, explicou que as renúncias dos comandantes do Codir – Pedro Minowa e Henrique Custódio – que torna obrigatório o novo pleito eleitoral, acabaram “forçando” o adiamento da renovação do técnico Cacaio.
“Havia dito ao Cacaio que definiria a situação dele hoje (segunda-feira), mas não contava com os acontecimentos do final de semana e desta segunda-feira (renúncias). Então, houve a vacância do cargo e, para ser coerente com a situação, acredito que temos que aguardar a definição do novo presidente do Remo”, explicou Ribeiro.
Na última semana, o Leão renovou por duas temporadas o contrato do goleiro Fernando Henrique e, ainda, definiu a situação de 8 jogadores, que acabaram dispensados após reuniões com a diretoria. Manoel Ribeiro reiterou que tais procedimentos somente aconteceram porque a questão eleitoral não estava em pauta nos bastidores do clube.
“Tudo que fizemos na semana passada, com relação a renovação do Fernando Henrique e das dispensas, foi realizado porque estava no planejamento e não tínhamos esses ocorridos das renúncias do presidente e do vice. Agora a questão muda de cenário”, finalizou.
Globo Esporte.com, 09/11/2015