Sérgio Dias, Milton Campos, Marco Antônio Pina (Magnata) e Manoel Ribeiro
Sérgio Dias, Milton Campos, Marco Antônio Pina (Magnata) e Manoel Ribeiro

Após as renúncias de Pedro Minowa e Henrique Custódio, presidente e vice, respectivamente, o número de candidatos aos cargos vago ganha conotação de uma “guerra particular” dentro do Remo. Ainda que faltem detalhes sobre o edital da eleição, porém, grupos estão se formando em busca das adesões de sócios proprietários e remidos, maior contingente azulino com direito a voto.

Foram esses eleitores que conduziram Minowa e Custódio ao comando do Leão Azul, cuja administração fracassou e o único caminho sensato foi cada um renunciar. Por causa disso, vai acontecer nova eleição para um “mandato tampão” de um ano.

Até na semana passada, cerca de 6 nomes apareciam na linha de pleiteantes – Marcelo Carneiro, Helder Cabral, Sérgio Dias, André Cavalcante, Antônio Mileo Júnior e Fábio Bentes.

Sérgio Dias, diretor de futebol, diz que não tem essa pretensão, contudo, no fundo, sonha com o cargo máximo e aponta sua experiência de quase 30 anos de vivência no clube como referência para ser um dos postulantes. Dias diz que trabalhar no Remo é muito complicado, porque existem vários grupos, mesmo assim, aceita o desafio.

O advogado André Cavalcante foi diretor jurídico na gestão de 2014 e, neste ano, apesar de permanecer no departamento, a partir de julho assumiu a direção do Programa “Nação Azul”, até então, em baixa cotação, em função dos problemas do futebol azulino. Cavalcante, 34 anos, reorganizou a casa e o programa cresceu, contando hoje com mais de 8 mil sócios adimplentes.

“Ainda não sou candidato, mas pode acontecer daqui há uns dias. Tenho recebido apoio de amigos e conselheiros”, pontua. Neste domingo (15/11) acontecerá uma reunião na residência de um conselheiro para referendar o nome de André Cavalcante às urnas.

Fábio Bentes, diretor de marketing na atual administração, diz que está sendo lançado por um grupo de conselheiros, contudo, ainda não é oficial.

A eleição não tem data confirmada e de acordo com Robério d’Oliveira, presidente da Assembleia Geral, a marcação da data da eleição azulina está dependendo do recadastramento dos sócios proprietários e remidos que está sendo feito e que tem até o dia 30/11 para concluir o trabalho. “Só posso marcar a data da eleição quando a comissão me apresentar o número exato de quem tem direito a voto”, diz.

O Liberal, 14/11/2015