O pré-candidato a presidência do Remo, Antônio Miléo Júnior, 32 anos, é contra a formação de uma Junta Governativa para administrar o clube, como sugeriu o ex-presidente Raphael Levy, na reunião do Conselho Deliberativo (Condel) do clube, na última segunda-feira, 07/12.
Pela proposta, um grupo formado pelos pré-candidatos à presidência ficaria no comando azulino por 1 ano, cumprindo o restante do mandato do ex-presidente Pedro Minowa, que renunciou junto com seu vice, Henrique Custódio.
Miléo, que tem como vice o deputado Milton Campos, cobrou a realização de eleição o mais breve possível como forma de cumprimento do Estatuto da agremiação. “Toda proposta é válida, mas a eleição tem de ocorrer para que o Estatuto seja seguido”, disse Miléo.
“Hoje não cabe formar uma Junta para dirigir o Remo. Nem que seja uma chapa de consenso tem de ser feita para que o pleito seja ratificado”, prosseguiu o pré-candidato. “O Estatuto é que determina isso”, ratificou.
Miléo não descartou a formação de uma chapa contendo os nomes de todos aqueles que postulam a presidência do clube. “Todos os candidatos estão pensando no bem do Remo. Se a a reunião dos pré-candidatos for a solução, não tem problema, podemos analisar essa situação e, se ela for para o bem do Remo, deve ser aceita por todos”, declarou.
Os demais pré-candidatos, no caso, André Cavalcante, Alcebíades Maroja e Hélder Cabral, procurados para se manifestarem sobre o tema, não foram localizados. Durante a reunião do Condel, Maroja se mostrava disposto a não arredar pé de sua posição, que é pela eleição.
O presidente da Assembleia Geral, Robério d’Oliveira alega que o número de sócios recadastrados – pouco mais de 800 pessoas – é insignificante para a realização do pleito. Na próxima segunda-feira (14/12), o Condel voltará se reunir, quando deve tomar posição definitiva sobre o tema.
Diário do Pará, 09/12/2015