O novo presidente do Remo, o advogado André Cavalcante, falou sobre os planos para os próximos 9 meses de sua gestão. Contratações, Baenão, sócio-torcedor e a conduta dentro do clube foram alguns dos pontos citados. Entre eles, não podeia faltar o principal aspecto que ainda assusta o Leão: o lado financeiro.
De acordo com Cavalcante, a principal diferença entre sua gestão e as demais é que tudo será organizado e com a certeza de que só será feito aquilo que o clube puder realizar. “Nesta gestão, o torcedor pode ter a certeza que o trabalho será focado com muita responsabilidade no lado financeiro e afinco”, disse o presidente.
Ao falar das reformas no Baenão, André foi sucinto ao dizer que o estádio carece de uma atenção especial, até mesmo para não ludibriar o torcedor. Cercado de limitações, a casa azulina precisa de um estudo completo para poder receber pelo menos a metade de sua capacidade.
“Ainda é preciso elaborar um estudo de viabilidade para poder mensurar o que deverá ser feito e gasto no Baenão. Não adianta levar jogos ao nosso estádio, se não levarmos a segurança e o conforto ao torcedor”, explicou o novo mandatário.
Durante as eleições, André pregou a união e, para isso, fez convite a todos os candidatos que concorreram à presidência para tentar reestabelecer as relações em prol do Remo, adiantando que poderá contar com o apoio de Miléo Júnior para compor a nova bancada de dirigentes.
Hoje, o Remo ocupa a 15ª colocação no ranking nacional de sócios-torcedores, com 14.326 sócios cadastrados no Torcedômetro – Ranking de Sócios-Torcedores do Brasil. Desse número, cerca de 5 mil estão adimplentes. Para o presidente, que esteve à frente do programa de Sócio-Torcedor Nação Azul, a expectativa é que esse número possa dobrar antes mesmo do final do Parazão.
Diário do Pará, 28/01/2016