Na noite desta quinta-feira (25/02), órgãos de segurança se reuniram com dirigentes de Remo e Independente para definir os procedimentos para o jogo deste sábado (27/02), válido pela semifinal do primeiro turno do Campeonato Paraense.
Os clubes já tinham definido entre si a carga de 30 mil ingressos à disposição do torcedor, dentro do que o estádio comportava, segundo os laudos. Eis que no meio da reunião, chegou um novo laudo, diminuindo mais uma vez a capacidade do estádio para receber no máximo 25 mil pessoas.
Projetado pelo arquiteto Alcyr Meira, em 1969, o Mangueirão teve sua primeira inauguração, em 1978. O estádio era uma praça esportiva capaz de receber 45 mil torcedores, mas chegou a registrar 65 mil presentes em clássicos Re-Pa.
Após isso, foi feita nova reforma e entregue com sua obra completa no ano de 2002, com o anel das arquibancadas completo e sem a famosa “geral”. O recorde de público pós-reforma é registrado no jogo Paysandu 2×4 Boca Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores, com 57.330 espectadores.
Após a criação do Estatuto do Torcedor e uma série de normas precisarem ser cumpridas para que os frequentadores do estádio tenham segurança, a diminuição de capacidade do Mangueirão foi sendo cada vez mais crescente, de forma proporcional às exigências que não iam sendo atendidas.
Hoje, o estádio que um dia já recebeu 65 mil torcedores, perdeu 40 mil lugares. A decisão de estabelecer 25 mil espectadores como público máximo vale também para o jogo de domingo (28/02), entre Paysandu e Águia.
Portal Arquibancada, 26/02/2016
