O presidente do Remo, André Cavalcante, usou uma rede social na manhã desta quinta-feira (07/04) para lançar a campanha #SouBaenão, que visa arrecadar recursos e reabrir o estádio azulino para partidas oficiais. De acordo com o mandatário, a campanha tem como objetivo a venda de lajotas personalizadas com o nome dos torcedores, que ficarão expostas na fachada externa da praça esportiva.
Ainda segundo Cavalcante, o Remo fez um levantamento do orçamento necessário para recuperar o Baenão, mas não citou valores. A primeira fase da reforma inclui, entre outros trabalhos, a recuperação das arquibancadas com impermeabilização, piso e pintura; construção dos vestiários do time visitante e árbitros; instalação dos refletores; revisão geral na instalação elétrica; e construção de um estacionamento na área do Carrossel, anexo ao estádio. A pretensão dos dirigentes é reabrir o local para 12 mil pessoas.
A primeira forma de arrecadação de recursos será com a venda de uma lajota, com tamanho 33×66 centímetros, onde cada comprador terá seu nome gravado juntamente com o escudo do Remo nas fachadas da Avenida Almirante Barroso e da Travessa Antônio Baena.
“Logo estaremos lançando a campanha de venda dessas lajotas, já com a obra em andamento. Porém, queremos que todos que possam ajudar saibam que vamos reabrir o Baenão ainda esse ano. Agradeço a todos pelo apoio e peço cada vez mais que, independente de qualquer coisa, possamos nos unir para fazer um Remo mais forte e mais vencedor”, escreveu André Cavalcante.
O ex-presidente Zeca Pirão, durante sua gestão, iniciou um projeto de reforma do estádio Evandro Almeida, o Baenão, em 2013, que previa a troca do gramado, nova iluminação geral e instalação de alambrados de acrílico. A intenção, também, era construir dois lances de arquibancadas laterais. O local onde ficavam as “cadeiras vips” foi derrubado para a construção de camarotes. Atualmente, a área é fechada com um tapume.
Em razão dos problemas da obra inacabada, o estádio do Leão está fechado para jogos oficiais desde 2014, fazendo com que a equipe realize jogos no Mangueirão, levando à queda de arrecadação e prejuízos, principalmente, em confrontos com equipes de menor expressão.
Globo Esporte.com, 07/04/2016