Sem clube desde que deixou o Criciúma (SC), em abril, Wellington Saci vem cuidando da forma física por conta própria em Belém, ao lado da família, até acertar com um novo clube. Com a fama de “Rei do Acesso”, o jogador confessou aguardar propostas para voltar a jogar em breve, e ainda lembrou que por pouco não voltou a vestir a camisa do Remo este ano, clube pelo qual ganhou projeção em 2007.
“Teve essa sondagem, logo quando o Remo saiu da Copa do Brasil. Só que, quero até explicar aqui também e falar para a torcida do Clube do Remo, que não tenho nada contra ninguém, nada contra a torcida, só que o treinador tem suas escolhas e, pelo que chegou até mim, é que a diretoria queria, só que o treinador tem as suas escolhas, quer trabalhar com os jogadores que ele tinha indicado. Nunca trabalhei com o professor Marcelo Veiga e é por isso que acredito que a negociação não foi para frente, mas tinha vontade sim de vestir a camisa do Remo”, revelou.
O vínculo com o Leão Azul é forte. Em 2007, ele participou da última campanha do clube na Série B do Brasileirão e, desde então, sempre teve vontade de retornar ao Baenão.
“Se dependesse de mim, voltaria (ao Remo). O ano que joguei no Remo, em 2007, foi de bastante dificuldade. A gente estava na Série B e infelizmente caímos para a Série C. Na época, a diretoria e o presidente (Raimundo Ribeiro) eram muito complicados, não levaram a sério o plantel que tinham. Era um plantel com jogadores qualificados, que não era para ter caído, mas tenho um carinho muito grande pelo clube, torço bastante para o Remo, para o Paysandu também. Quero que o futebol paraense esteja sempre em alta e voltaria sim ao Remo”, reiterou.
Nacionalmente, Wellington Saci é conhecido como “Rei do Acesso”. O meia já ajudou 5 clubes subirem para a Série A: Corinthians-SP (2008), Sport-PE (2011), Atlético-PR (2012), Figueirense-SC (2013) e Joinville-SC (2014). De fora, ele confessa que tem torcido para que os clubes paraenses, com ou sem ele em campo, consigam retornar à Série A também.
“De acesso posso falar bem, já que tenho 5. Sei que é complicado, tanto Remo como Paysandu não começaram bem as competições, mas torço para que ambos possam melhorar o mais rápido possível”, afirma.
Globo Esporte.com, 03/06/2016