Ainda sem nenhuma negociação em estágio avançado, a diretoria do Remo segue mantendo contato com alguns treinadores. Três nomes, a maioria empregados na Série B do Brasileirão, foram procurados durante o domingo (26/06), só que fizeram pedida salarial na faixa dos R$ 100 mil, ou seja, bem distante da realidade do clube paraense, que gastava algo em torno de R$ 60 mil com a comissão técnica de Marcelo Veiga.
Neste momento, a diretoria trabalha com outros 4 nomes. Um deles é Lisca, que deixou o Ceará (CE) em março deste ano, poucos meses após livrar o time do rebaixamento na Série B em 2015. Uma fonte revelou que o próprio treinador buscou informações com um jogador azulino.
Flávio Araújo, que trabalhou no Remo no Campeonato Paraense de 2013, também é ventilado. Ele atualmente comanda o Cuiabá (MT) na Série C e, apesar da campanha ruim do clube, segue sem balançar no cargo. Foi o que disse Sérgio Papellin, executivo de futebol do Dourado, no começo da tarde desta segunda-feira (27/06), quando foi procurado.
A saída de Flávio Araújo do Cuiabá (MT), então, teria que partir de um pedido do próprio treinador. “Podem esperar sentados, pois o Flávio (Araújo) não sai do Cuiabá (MT) demitido pela diretoria”, resumiu Papellin.
Outra fonte também revelou existir um treinador que ainda não foi mencionado pela imprensa e que ganhou força nas últimas horas. A diretoria do Remo descartou os técnicos regionais, tentou Dado Cavalcanti e já sondou Claudinei Oliveira e Ricardinho. A lista inicial ainda teria Oliveira Canindé, Moacir Júnior e Ricardo Drubscky.
“Não existe negociação avançada, mas isso não significa que não possa sair hoje (segunda-feira) o novo treinador. Tudo pode evoluir rápido demais. Quase todos os nomes trabalhados estão empregados. Isso é outra questão. Agora tem um nome que ninguém falou ainda e ganhou força na diretoria”, comentou a fonte.
Globo Esporte.com, 27/06/2016