O Remo fez de tudo para contratar o desequilibrado Lisca e acabou contratando o extremo oposto dele, Waldemar Lemos, depois de investir também em outros nomes, como foi o caso de Itamar Schülle, que é meio termo entre Lisca e Lemos. Isso mostra que não havia um perfil definido. O Remo queria um técnico com algum currículo, que se dispusesse a trabalhar com a adversidade do atraso de salários e cobrança implacável da torcida. Acabou fazendo uma boa contratação.
Como treinador, Waldemar Lemos está na média dos seus colegas desta Série C. Como líder, porém, ele se destaca com o jeito polido de ser. Na crise financeira e pressão que está vivendo, o Remo precisava fundamentalmente de alguém capaz de apaziguar, congregar, motivar e, claro, organizar o time.
Lemos vem com o prêmio de melhor técnico do recente campeonato goiano, pelo Anápolis (GO), tendo perdido o título na decisão por pênaltis, para o Goiás (GO). Na Série D tinha 1 vitória e 2 empates com o Anápolis (GO), vice-líder do grupo A11.
[two_third last=”no”][colored_box color=”yellow”]Michel Schmöller suspenso, Max, Yuri e Allan Dias pendurados com 2 cartões amarelos no Remo. Contra o Salgueiro (PE), o Remo deve ter a volta de Chicão ao meio de campo. O experiente volante de 34 anos não tem tanta força de marcação, mas é melhor que todos os outros volantes remistas como iniciador de jogadas. Põe a bola no chão e pensa o jogo, além de funcionar eventualmente como meia. Nessa volta, é possível que Chicão reconquiste a titularidade, desde que convença o novo comandante, Waldemar Lemos.[/colored_box][/two_third][one_third last=”yes”]Wellington Saci treinando ao lado de Eduardo Ramos no meio de campo. Assim, Fabiano vai ganhando nova chance na lateral-esquerda, pelo menos no esboço mostrado nesta quarta-feira (29/06), no trabalho comandado por João Neto. Vejamos se Waldemar Lemos compra a ideia do interino ou busca outras alternativas.[/one_third]
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 30/06/2016