A tarde desta quinta-feira (28/07) foi de anúncio e comemoração por parte da diretoria do Clube do Remo. O dia marcou a adesão do Leão ao Profut da Receita Federal, com o parcelamento das dívidas relacionadas ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). O próximo e último degrau a ser alcançado pelos remistas é a emissão das Certidões Negativas. Antes de aderir ao Profut da Receita Federal, o Remo já tinha conseguido o Profut da Caixa Econômica, com o parcelamento das dívidas que dizem respeito ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
“O momento é de alegria. Foi, sem dúvida, uma grande conquista para o Remo. Foi aberto o caminho para o Remo partir para uma nova era na organização e na busca de patrocínios. Com as adesões e as certidões positivas com efeito de negativas, vamos abrir um leque imenso de possibilidades, principalmente no convênio com entidades federais, como a Caixa Econômica e o Banco do Brasil”, explicou o vice-presidente do Leão, Fábio Bentes.
A emissão das certidões negativas, porém, faz parte de uma nova etapa que o clube terá de fazer, mas sem obstáculos em vista.
“Já temos tudo o que é preciso para as emissões. Agora, só temos que esperar o tempo da burocracia normal para isto”, falou Bentes.
Indagado sobre os valores que o Remo passará a trabalhar a partir do momento em que começar a tratar de patrocínios federais, Bentes não soube informar.
“Não temos nem noção ainda, mas é algo bem maior que a nossa realidade. Lógico que já tínhamos estudado esta questão, mas não chegamos a avançar neste campo de valores, porque tem uma série de condicionantes e também porque ainda não tínhamos aderido ao Profut”, comentou.
Ao site oficial do Remo, o presidente André Cavalcante ainda chegou a frisar que a adesão significa algo além das cifras de patrocínios federais.
“Acredito que com isso o Clube do Remo dá um passo decisivo para sua real reorganização administrativa. O cumprimento das suas obrigações com os funcionários, com o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que além de ser uma exigência legal, também é um resgate moral do Remo. A partir de agora, o Remo não está apenas parcelando os débitos do passado, como tendo que manter em dias o recolhimento no presente”, afirmou.
Portal ORM, 28/07/2016