O avanço de meias e volantes pede a função do pivô para a fluidez de jogadas. O pivô precisa ter complexão física apropriada para o choque na disputa de espaço, visão de jogo e capacidade técnica para servir os companheiros.
Edno tem feito esse trabalho no Remo, principalmente em contra-ataques, funcionando como pivô inteligente, com toda a sua versatilidade no ataque. Ele tem 4 gols e participação efetiva em quase todas as ações de ataque do Leão.
Contra o Cuiabá (MT), ele foi garçom. Deu assistências para Yuri no primeiro gol e Eduardo Ramos no segundo. Contra o Fortaleza (CE), fez jogada de velocidade pelo lado do campo que terminou em um belo cruzamento para o gol de Eduardo Ramos.
Nos gols que marcou, funcionou em cabeceio, em chute colocado de dentro da área e uma bomba da entrada da área. Repertório amplo e comprovado!
Além dos bons recursos em campo, Edno dá exemplo de conduta profissional. Aos 33 anos, corre como um garoto e se cuida como um “senhor” jogador. Aos poucos vai virando xodó da torcida azulina. Se o Leão subir à Série B, seguramente ele vira ídolo.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 28/07/2016