Marcinho chegou ao Remo ainda no decorrer do Campeonato Paraense 2016 e sequer foi anunciado oficialmente pelo clube. De um jogador encostado, acabou sendo peça fundamenta na reta final da Série C com a camisa azulina.
“Era o Leston (Júnior) na época e ele até gostava de mim. Comecei a me dar bem com todo mundo e acho que isso me ajudou a me adaptar. Depois que ele saiu, joguei aquela partida com o Marcelo (Veiga) e ali comecei a pensar que poderia jogar”, comentou Marcinho.
Porém, os insucessos no Parazão e Copa Verde acabaram tirando as chances do jogador, que acabou ficando “encostado” no elenco por opção do então técnico Marcelo Veiga.
“Como a gente não classificou na Copa Verde, o Marcelo contratou uns 10 ou mais e fui meio que esquecido, fiquei de lado. Fiquei de fora de treino, treinava 10 minutos e o resto era parte física. Esse período foi o mais difícil. Fui relacionado, até ia para os jogos, mas não era uma opção”, comentou o meia.
Marcinho só foi jogar de novo e ganhar sequência após a saída de Marcelo Veiga e com a chegada de Waldemar Lemos.
“Entrei contra o Fortaleza (CE) e dei o passe para o gol do Edno. Fui ganhando confiança, a torcida sempre me apoiou e isso facilitou muito. Os jogadores me passaram muita confiança, o que também me ajudou muito. Quando comecei a jogar, me dava bem com todo mundo e dentro de campo as coisas acontecem melhor. Concentrava com o Edno, um cara experiente e sempre me dando conselhos. Henrique me ajudou muito, Eduardo Ramos, Fernando Henrique… Jogar com a confiança desse pessoal e da torcida é importante”, lembrou.
O meia, de apenas 20 anos, diz que quer ficar no Remo, mas o momento eleitoral do clube atrapalha a permanência dele no Leão.
“Meu empresário esteve aqui ontem (terça-feira) para resolver algumas coisas, mas não chegou a resolver nada. Tenho interesse em ficar, mas da parte do Remo não tem aquele interesse de correr atrás. Fui conversar com o presidente e ele falou ‘vamos ver, fazer esse acordo, a gente tem interesse de você ficar, mas tem que ver no Conselho Deliberativo’. Então, não sei falar, é complicado”, finalizou Marcinho.
Portal Arquibancada, 05/10/2016