Em meio aos desentendimentos da campanha eleitoral, brota uma alternativa capaz de apaziguar as correntes internas e possibilitar um futuro menos conturbado para o Remo no próximo biênio.
Bombeiros começaram a agir nos dois lados da disputa que divide o clube ao meio. A ideia é formar uma chapa de consenso unindo os vices das duas candidaturas, Ricardo Ribeiro e Marcos Lobato, que não sofrem restrição no colégio eleitoral azulino.
Caso a proposta seja plenamente aceita pelos dois candidatos, Manoel Ribeiro e André Cavalcante, será levada à apreciação da Assembleia Geral com boas chances de vir a ser aclamada para comandar o clube pelos próximos 2 anos.
As primeiras consultas envolveram a chapa de André Cavalcante, que se mostrou receptivo à ideia. Segundo o relato de um emissário, o candidato teria dito que está aberto a tudo que seja bom para o Remo e deixou a impressão de que não se opõe à terceira via.
A mesma proposta será levada a Manoel Ribeiro, considerado mais refratário à iniciativa, pois encara a candidatura como sua última chance de voltar a presidir o Remo.
Ricardo Ribeiro tem um histórico de bons serviços prestados ao Remo em diferentes gestões e Marcos Lobato é da nova geração, mas vem recomendado pelas atividades profissionais na área fazendária.
A dúvida é saber quem iria ser o novo cabeça de chapa na eventualidade de concordância dos atuais candidatos, mas rumores apontam que Ribeiro viria para presidente e Lobato vice.
Outra dificuldade para a fusão de chapas está nos grupos de apoio de cada candidatura. Em torno de Manoel Ribeiro, já existem até pedidos e indicações para futuros ocupantes de cargos na área do futebol.
De toda sorte, é um novo cenário que se abre para a intrincada situação do clube às vésperas da eleição.
Blog do Gerson Nogueira, 07/11/2016