Depois de todos os problemas relacionados à eleição do Remo, como por exemplo, adiamento, comissões e muitas discussões, o clube entra na semana do pleito, marcado para o próximo sábado (03/12), no ginásio Serra Freire. Além do novo presidente, 100 associados serão eleitos para compor o Conselho Deliberativo (Condel) do Leão.
Por isso, os azulinos tentam se organizar, a fim de evitar outros imprevistos. Para isso, há um fator importante: os recursos financeiros para que o trabalho seja feito. Segundo João Moscoso, membro da Comissão Eleitoral remista, esta semana será corrida para que tudo esteja certo no dia das eleições, mas o clube, por meio do Conselho Diretor (Codir), precisa disponibilizar o dinheiro para bancar os gastos do pleito.
“Vamos focar na organização a partir de amanhã (segunda-feira). Só que ainda falta o doutor Robério D’Oliveira (presidente da Assembleia Geral) solicitar os recursos, por meio de um orçamento. Depois das eleições, ele prestará contas”, afirmou Moscoso, dizendo que este dinheiro será utilizado para realizar o pagamento de seguranças, alimentação, entre outros itens de logística.
“Se o Codir não disponibilizar o recurso, há a possibilidade de não haver eleições, de serem adiadas até que o recurso seja disponibilizado para que as eleições sejam organizadas”, avisou o integrante da Comissão Eleitoral.
Foram gastos, aproximadamente, R$ 12 mil no pleito de janeiro deste ano, que elegeu André Cavalcante para um “mandato-tampão” de apenas 10 meses, no lugar do ex-presidente Pedro Minowa, que renunciou ao cargo. Os gastos da eleição do próximo dia 03/12 ainda não foram calculados.
Diário do Pará, 28/11/2016